Resenha: O Futuro da Humanidade - Augusto Cury


"O Futuro da Humanidade" é o primeiro romance do autor. Marco Polo era um jovem idealista, que acabara de entrar para a faculdade de medicina. Sonhava em poder salvar muitas vidas e melhorar o mundo. Porém, em sua primeira disciplina, ele depara-se com a falta de sensibilidade com que seus professores tratam os cadáveres usados nas aulas.

"Para o jovem pensador, somos todos responsáveis inevitavelmente, em maior ou menor proporção, pela prevenção do terrorismo, da violência social, da fome mundial." - Pág. 89

Após saber que aqueles se tratavam de indigentes, moradores de rua e pessoas com doenças mentais, ele passa a investigar esse fato. É nesse momento que ele conhece Falcão, morador de rua que pregava gentileza e verdades que muitas vezes passam aos nossos olhos despercebidos. Impressionado, ele torna-se amigo de Falcão, e juntos vivem uma aventura em busca de conhecimento e solidariedade.

"Peguei minha esposa na cama com o meu melhor amigo, o gerente da minha empresa. Eu era um homem rico, mas me sentia um miserável." - Pág. 145

A obra nos instiga o leitor a questionar os métodos de ensino atuais, que prepara apenas para o sucesso e não para vida. Nela, Cury aplicou sua teoria de forma muito evidente, apresentando dados e fatos desconhecidos pelos leigos no assunto, fundamentais para o entendimento da mensagem transmitida. A história é fascinante e esclarecedora.

"O mundo moderno estava em conflito, vivia em franco processo de transformação. Médicos virtuais, manipulação de dados dos medicamentos, pressões do mercado (...)" - Pág. 170

Fonte: Maísa Andreoli
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